quarta-feira, maio 31, 2006

Paul Auster

Fica a aqui o registo de mais um prémio atribuído a um dos melhores escritores contemporâneos.. Hoje no Público :"Escritor Paul Auster distinguido com o Prémio Príncipe das Astúrias 31.05.2006 - 11h49
O escritor norte-americano Paul Auster foi distinguido com o Prémio Príncipe das Astúrias de Literatura, anunciou hoje em Oviedo o júri responsável pela atribuição do galardão.
“Considerado um dos escritores americanos mais relevantes da sua geração, Paul Auster criou um universo literário à volta do azar e da busca de uma identidade, onde a realidade e a ficção invadem os espaços quotidianos do homem”, refere o site da Fundação Príncipe de Asturias."
O facto de ser americano não enviesa a sua escrita, mas apenas a enriquece e dá-nos uma imagem clara do ser humano numa qualquer cidade americana ou europeia mas pontilhado sempre por uma americanidade muitas vezes auto-crítica, mordaz e reconhecendo as suas falhas enquanto nação!No entanto as histórias são facilmente identificaveis por qualquer um de nós.. são verosimeis e banais mas ao mesmo tempo fazem-nos sonhar!Não percam os seus livros!O mais recente "Loucuras de Brooklin"está excelente!


IrinaA

terça-feira, maio 30, 2006

É bom saber

A proporção de fumadores em Portugal caiu de 29 por cento em 2002 para 27 em 2005, acompanhando a tendência na União Europeia, indica um inquérito divulgado hoje em Bruxelas pela Comissão Europeia, na véspera do Dia Mundial Sem Tabaco.
O mais recente Eurobarómetro da Comissão sobre o tabagismo revela ainda que Portugal é o país da UE onde uma maior percentagem de pessoas afirma nunca ter fumado (58 por cento) e demonstra que a grande maioria dos portugueses é a favor da proibição de fumar em locais públicos, também em consonância com o sentimento generalizado.
O comissário europeu da Saúde, Markos Kyprianou, comentou que este inquérito mostra que se está a fazer progressos com vista a fazer baixar o número de fumadores "e revela que o sentimento hostil face ao tabagismo não pára de aumentar na Europa"."Somos cada vez menos e menos a fumar, e cada vez mais e mais a não querer estar na proximidade de fumadores, em qualquer local que seja", afirmou.
É bom saber que, de facto, a taxa de fumadores diminui e que, pelo que me apercebo, cada vez será menor. Eu fui uma das pessoas que contribui para este decréscimo, já que , felizmente, deixei de fumar. Espero que mais pessoas o façam também :)

sexta-feira, maio 26, 2006

O Código Da Vinci

O filme "O Código Da Vinci", baseado no best-seller homónimo do escritor Dan Brown, foi visto em Portugal por 215.840 espectadores em quatro dias, batendo todos os recordes de bilheteira até hoje no nosso país.
Uma fonte da Columbia TriStar Warner Portugal disse à Lusa que o filme, que teve estreia mundial há uma semana, bateu recordes de bilheteira nos quatro primeiros dias de exibição e "também, pela primeira vez no país, ultrapassou um milhão de euros de receitas" no mesmo período.
A estreia do filme, tal como aconteceu com o livro, foi envolta em polémica devido às críticas da Igreja Católica e de alguns grupos religiosos que defenderam o boicote às salas de cinema que exibissem "O Código Da Vinci".
As polémicas surgiram porque o livro aborda a tese, considerada herética pelos fiéis católicos, de que, Jesus Cristo e Maria Madalena teriam casado e gerado filhos e que a sua descendência se prolongou até à actualidade. Aliás, houve mesmo países que proibiram a exibição do filme, tais como o Sri Lanka.
Felizmente, o cidadão comum português, que ainda pensa por si próprio, decidiu não acatar o pedido e foram muitas as pessoas que já assitiram ao filme e que inclusívé leram o livro.
A crítica que lemos nos jornais não é das melhores. Os "iluminados" do cinema classificam mesmo o filme como "medíocre e aborrecido". No entanto, pelas pessoas com quem tenho falado, o filme está interessante, com mistério e suspense até ao fim. No fundo, os mesmo ingredientes presentes no livro e que prendem o leitor mesmo até ao término da história.
Por mim, independentemente das críticas que possa ser alvo, não vou perder oportunidade de o ver.

quarta-feira, maio 17, 2006

Casamento Miguel & Pat...é k nem pensem que são as últimas!!:)










Quando é que isto muda?

Na segunda feira passada lia no Jornal de Notícias um artigo no qual se dizia que o fosso salarial entre homens e mulheres aumentou ainda mais no último ano.
Foi algo que me deixou surpreendida, pois tinha a ideia que, nos últimos anos, esse fosso evidenciava uma tendência negativa. Sabia que os homens continuavam a ganhar mais que nós, contudo, esse facto que marcou toda a história da humanidade, estava a ser invertido.
Pelos vistos não. E porquê?
Porque continua o sexo masculino a ser melhor remunerado que o sexo feminino? Serão mais inteligentes? Mais capazes? Mais produtivos? A resposta é claramente negativa. Basta ver o número actual de mulheres presentes no ensino superior, nas mais diversas áreas, mesmo naquelas tipicamente masculinas.
O problema é que, por enquanto, o poder está ainda instalado no sexo masculino. As mulheres são barradas para os cargos de chefia, de administração, ficando relegadas para cargos de menor dimensão e visibilidade. Além disso, existe a questão cultural sempre presente na mentalidade das maiorias que ainda dominam.
Fiquei surpreendida com a notícia, contudo, reconheço que, infelizmente, é verdade...
Mas acredito que, no futuro, será diferente!

sexta-feira, maio 12, 2006

Sob o Signo da Verdade


Foi ontem o lançamento do mais recente livro do sempre controverso Manuel Maria Carrilho.

Sob o Signo da Verdade» é o título do livro que Carrilho escreveu para se declarar vítima da comunicação social e da «mais brutal campanha negativa feita no Portugal democrático».

São vários os nomes que o antigo ministro da Cultura culpa pela sua derrota na corrida eleitoral à Câmara de Lisboa, entre eles o de Miguel Sousa Tavares, que acusa de não reconhecer a validade do seu projecto para a capital. «Ali estava ele de novo, em mais um momento da maior hipocrisia, a dar o mote ao ataque à presentação do meu projecto, com base na falsidade, na deformação e na manipulação», escreve.

Carrilho dispara também contra Marcelo Rebelo de Sousa, mais um «protagonista da informação misturada com entretenimento».

A SIC é outro alvo do socialista, por ter, alegadamente, explorado de forma «pouco decente» o final do debate com Carmona Rodrigues. Alega Carrilho que a estação de Carnaxide «gravou ilegitimamente a sua curta e ríspida conversa pessoal com Carmona Rodrigues no fim do debate, bem como a saída de estúdio».

Parece mesmo é que o autor do livro não assume a derrota como culpa exclusivamente sua e da sua esposa que, ao apostar num marketing digno de um país da América do Sul, ao assumir a sua atitude arrogante e empertigada, entre outras coisas que até damos de barato, deu o maior tiro no pé da sua vida.

Competitividade: Portugal interrompe anos de queda ao subir para 43º lugar

"Portugal interrompeu a tendência descendente que apresentava no 'ranking' de competitividade do Instituto Internacional para o Desenvolvimento da Gestão (IMD), hoje divulgado, ao recuperar duas posições na edição de 2006 para o 43.º lugar.
A edição 2006 do IMD cobre 61 economias - mais uma do que na edição anterior -, divididas em 53 países e oito regiões, a saber, Baviera, Catalunha, Ilha de França, Lombardia, Maharashtra (Índia), Escócia, Estado de São Paulo e Zhejiang, na China.
Esta subida de Portugal interrompe a tendência descendente que trouxe o País do 32.ºlugar em 2001, para o 33.º em 2002, 39.º em 2003 e 2004 e 45.º lugar em 2005.
As classificações devem ser avaliadas tendo em conta o número de participantes considerado, que foi de 49 em 2001, 2002 e 2003, passou entretanto para 60 e subiu agora para 61.
O IMD subdivide o índice geral por dimensão da população, regiões e produto interno bruto (PIB) por habitante.
No primeiro, relativo ao grupo das economias com menos de 20 milhões de habitantes, Portugal ocupa a 26.ª posição, entre 31 integrantes, o que constitui uma recuperação face ao 28.º lugar da edição anterior.
Atrás de Portugal ficaram Eslovénia, Jordânia, Bulgária, Lombardia e Croácia.
Na ordenação respeitante à região Europa-Médio Oriente-África, Portugal continua a aparecer na 26.ª posição, mas agora entre 37 economias, a seguir à Grécia e imediatamente antes da África do Sul.
A Itália aparece aqui na 34.ª posição, a seguir à Federação Russa e antes da Roménia, Polónia e Croácia.
Quando o critério para hierarquizar é o PIB por habitante superior a 10 mil dólares, Portugal surge no 33.º lugar, superando apenas Eslovénia, Lombardia e Itália, que ocupa o último lugar.
Estas classificações resultam da agregação do desempenho em quatro áreas: desempenho económico, eficiência governamental, eficiência empresarial e infra-estruturas.
Na primeira, liderada por EUA, Luxemburgo e República Popular da China e encerrada pela Federação Russa, Jordânia e Indonésia, Portugal surge na 48.ª posição, uma descida de quatro lugares em relação ao 'ranking' anterior.
As principais debilidades são de tal ordem que Portugal surge no fim da lista (61.º) na referente à ameaça que a deslocalização representa para a economia e em 60.º nas que respeitam ao crescimento do PIB e à capacidade da economia de suportar as variações conjunturais.
Ao contrário, a economia portuguesa aparece melhor no índice de termos de troca (o valor da unidade exportada sobre o da importada), ao aparecer no 11.º lugar, nas saídas de investimento directo - 14.ª posição - e na percentagem da população empregue e nas receitas de turismo, em que está no 15.º lugar.
No respeitante à eficiência governamental, encimada por Hong Kong, Singapura e Dinamarca e encerrada por Polónia, Brasil e Itália, Portugal ocupa a 42.ª posição, uma descida de um lugar.
Os principais pontos positivos são a ausência de problemas sociais por discriminação racial ou sexual (7.º lugar), as leis da imigração, que não impedem o emprego de trabalhadores estrangeiros (10.º lugar), e a estabilidade cambial, com Portugal no 14.º lugar.
Ao contrário, as principais fraquezas situam-se na evasão fiscal, cuja dimensão coloca o País na 55.ª posição, e no número de dias necessários para iniciar um negócio e no défice orçamental, que põem Portugal no 54.º lugar.
A pior classificação da economia portuguesa nas quatro áreas é na da eficiência empresarial, apesar de melhorar uma posição, para a 50.ª, na tabela que é liderada por Hong Kong, Islândia e Dinamarca e encerrada por Venezuela, Polónia e Croácia.
Neste 'ranking' Portugal surge à frente da Itália (55.º) e muito perto da França, que aparece em 48.º lugar.
As principais forças da economia portuguesa estão na participação feminina na força de trabalho, que dá direito ao 7.º lugar, na própria dimensão da população activa (10.º) e ainda na cultura nacional, apreciada na perspectiva de abertura às ideias estrangeiras, que permite a 20.ª posição.
Ao contrário, as fraquezas mais acentuadas são o débil empreendorismo dos gestores, que colocam o País no último lugar, a formação (penúltimo lugar) e a adaptabilidade das empresas às mudanças de mercado em que, tal como na satisfação os clientes, Portugal aparece no antepenúltimo posto.
Na quarta área, relativa às infra-estruturas, é onde o País aparece em melhor posição, ao melhorar um posto para o 34.º lugar na classificação liderada por EUA, Japão e Dinamarca, e encerrada por México, África do Sul e Indonésia.
Os contributos mais determinantes para esta evolução vieram do critério relativo aos rácio entre professores e alunos no ensino secundário e primário, em que Portugal lidera no primeiro e ocupa o 5.º lugar no segundo, e ainda da despesa pública em educação, expressa em percentagem do PIB, que permite o 8.º lugar.
Ao contrário, nesta área os priores critérios de desempenho são os custos de ligação à Internet e a ausência do desenvolvimento sustentável nas prioridades das empresas (56.º), bem como a iliteracia económica da população (54.ª posição).
O parceiro português da IMD neste anuário, a Formédia, aponta ainda vários desafios que, considera, o País enfrentará em 2006, o primeiro dos quais é reduzir o défice orçamental.
Aumentar a competitividade e as exportações e mostrar empenho na redução do desemprego são outros dois, a que acrescenta o da realização da reforma da administração pública e da justiça e a conjugação da melhoria da qualidade dos serviços de saúde com a redução de custos.
O IMD publica este anuário sobre competitividade desde 1989 de forma ininterrupta.
Os 'rankings' são baseados em 312 critérios.
Estes dividem-se em 126 indicadores estatísticos extraídos de informação disponibilizada por organizações internacionais, nacionais e regionais, 113 baseados em inquéritos de opinião e 73 que são apresentados como informação de 'background' mas não utilizados na construção das ordenações.
Os primeiros pesam dois terços do total e os do inquérito, respondido por 4.055 líderes de opinião, como professores universitários, empresários, gestores, sindicalistas, políticos, personalidades da cultura e ciência, o terço restante.
Todos estão agrupados em quatro factores de competitividade, a saber, o desempenho da economia, que mobiliza 77 critérios, a eficiência do governo (72), a das empresas (68) e a infra-estrutura, que mobiliza 95 critérios.
O primeiro inclui economia doméstica, comércio internacional, investimento internacional, emprego e preços.
O segundo desdobra-se em finanças públicas, política fiscal, ferramentas institucionais, legislação para empresas e enquadramento social.
O factor relativo à eficiência das empresas inclui produtividade, mercado de emprego, finanças, práticas de gestão e atitudes e valores.
O último tem como sub-factores as infra-estruturas básicas, tecnológica e científica, saúde e ambiente e educação." in Lusa 11/05/2006

Selos

Rebentou a mais recente polémica nas finanças! O caso da alegada fraude nas empresas filatélicas abre uma brecha e lança a desconfiança no espectro das oportunidades de investimento dos investidores portugueses!Em minha opinião Portugal é um país com fraca tradição de investimento, ao contrário de países mais desenvolvidos onde até mesmo a classe média possui inúmeros produtos e onde expressões como " fundos de investimento" fazem parte do mainstream. Em Portugal a falha parte de vários sectores: do grande público/investidores muitos deles ainda desconhecedores de regras e ávidos de rentabilidade o que os transforma em presas fáceis de empresas pouco escrupulosas que prometem baixo risco e rentabilidades garantidas; por outro lado as próprias entidades reguladoras também demonstram ainda alguma ingenuidade neste campo: se as sociedades de investimento ou gestoras de fundos estão regulamentadas e se as entidades bancárias se sujeitam a leis europeias como o Basileia, por que razão as ditas sociedades de investimentos alternativos não estão sujeitas à mesma lei?Considero então mesmo concorrência desleal! Quem fiscaliza os modelos de avaliação dos produtos que vendem?Quem acompanha as rentabilidades que cada cliente obtem( tal como a CMVM regula as carteiras de clientes de patrimónios nas sociedade convencionais de gestão de patrimónios)?
Desconheço obviamente muitos pormenores do funcionamento destas empresas filatélicas, mas a olho nú desconfio do seu negócio!


IrinaA

quinta-feira, maio 11, 2006

Blogosfera

Um novo e excelente blog surgiu na blogosfera! O link já está bem aqui do lado direito ! Lain:cobs é o blog do Abrantes em Chicago e até agora já tem magníficas intervenções que nos dão uma ideia do " american way of life", bem como excelentes fotos de Chicago e da sua arquitectura!
Dão-se alvíssaras a quem descodificar o enigmático nome do Blog!
Estás em grande Luís!


IrinaA

terça-feira, maio 09, 2006

Estão quase a chegar...

Uma das coisas mais engraçadas que vi nos últimos tempos. Quando estava no Mónaco, em Monte Carlo, não sabia o que era, mas via-as por todo lado. Rosas, pretas, às cores, todas as cores vivas, rosa choque, com desenhos diferentes, todas diferentes, todas lindas...
Este ano vão parar em Lisboa e estamos quase a vê-las. Estou a falar das vacas que todos nós vamos ver espalhadas por Lisboa, ou não fosse a nossa cidade a anfitriã deste ano da COW PARADE.
Já passou por várias cidades europeias. Chega finalmente à nossa para dar mais cor á Primavera e ao Verão, a Lisboa.
Vai ser giro vê-las espalhadas por todo lado a enfeitar as ruas, ruelas e praças da nossa capital.
Estamos em contagem decrescente para as ver, lindas e pintadas..., numa rua perto de nós.

segunda-feira, maio 08, 2006

A imagem..., sempre a imagem...

Na sociedade actual a imagem e a atitude ditam as regras. Esta realidade é válida também no universo laboral. Apenas alguns segundos é de quanto precisamos para formar uma impressão sobre alguém. E se há alguns anos um bom profissional se media essencialmente pela sua formação e percurso profissional, hoje para vencer no mundo do trabalho é necessário que se preocupe também com a sua aparência e postura. Ambos podem ser o seu passaporte para o sucesso.

A conjuntura actual posiciona o «marketing» pessoal como uma ferramenta de gestão determinante para o sucesso e evolução profissional. Simples mudanças de atitude podem garantir-lhe a progressão na carreira ou a conquista do tão ambicionado emprego. E os trabalhadores portugueses já compreenderam a importância da sua imagem. Segundo Luís Filipe Pinto, especialista em marketing da empresa de «executive search» MRI Worldwide, «fruto de um mercado mais competitivo, o posicionamento dos profissionais ao nível da construção da sua carreira passa cada vez mais pela conjugação de factores que visem a melhoria da sua imagem pessoal e da sua adequação às organizações que servem». O responsável acredita mesmo que «a ausência deste tipo de posicionamento, denota não só uma curva de evolução profissional atípica consubstanciada pela estagnação prematura, mas também a própria rejeição do mercado perante estes perfis». Um bom projecto de «marketing» pessoal deve levar os outros a reconhecer as qualidades de determinado profissional. Mas para tal, é necessário que o indivíduo saiba reconhecer as suas características mais competitivas e aprender a realçá-las, minimizando as suas fraquezas.

Há no entanto profissionais que optam por ficar à margem do «marketing» pessoal, acreditando que toda a organização conhece as suas capacidades. Um erro de palmatória, já que muitas vezes bons profissionais não evoluem na carreira devido ao seu «low-profile». «A imagem é um valor acrescentado para as pessoas e existem casos de trabalhadores tecnicamente muito bons que não chegam longe profissionalmente por causa da sua imagem», refere Maria Duarte Bello, professora universitária que já há alguns anos trabalha em «coaching» e gestão da imagem. A actividade que desenvolve define-a como «um aliar do ‘coaching' que é um treino de competências profissionais e pessoais, à gestão da imagem que pode ser trabalhada e melhorada». No seu dia-a-dia são várias as pessoas que a procuram por se sentirem insatisfeitas com a sua imagem ou porque querem trabalhá-la com vista a obter determinados objectivos, como por exemplo, alcançar um posto mais elevado na sua hierarquia profissional. «Interessa que o profissional transmita uma imagem de credibilidade e confiança», salienta Maria Duarte Bello. Deve ainda coadunar-se com a função que desempenha e com a cultura da organização na qual se insere. Gestores de topo e políticos são alguns dos profissionais que têm procurado os conselhos desta especialista. Na prática e para este trabalho funcionar «o interessado deve saber o que quer, estabelecer um plano e cumpri-lo».

Até aqui o «feedback» dos seus clientes tem sido positivo e a mudança operada leva-os a atingir os seus objectivos. Mas estas questões não são apenas importantes para quem já está a exercer uma actividade. «Numa situação de entrevista a imagem do candidato pode ser determinante para a sua escolha», acrescenta Maria Duarte Bello. Uma vez dentro da organização, Luís Filipe Pinto refere que há factores que indiciam uma má imagem do profissional. «Os baixos índices de interacção e relacionamento pessoal, a baixa taxa de responsabilização por insucessos pessoais e profissionais justificados por contextos adversos e os baixos índices de compromisso com os projectos da empresa», são indício de uma má gestão da imagem.

Verena Santos, psicóloga, professora universitária e formadora na área comportamental, explica que «a imagem como um todo reflecte os nossos princípios, valores e é um espelho do nosso desempenho». Na sua opinião e nas organizações esta é muito importante e a imagem a cultivar deve ser a da verdade. «Quando não se é verdadeiro e projectamos algo que não somos, a realidade acaba sempre por sobressair. Questões como a afirmação pessoal e a coerência são importantes por exemplo em termos de liderança. Um líder que exige aquilo que não faz, passa uma imagem de incoerência e dificilmente será seguido», explica a psicóloga.

in, www.expressoemprego.clix.pt

Quem diria...

Uma notícia que me deixou bastante admirada, pois não tinha a mínima noção. Parece que o nosso país é mesmo aquele da UE que apresenta maior número de divórcios. Ora vejam:

Portugal é o país que regista o maior número de divórcios da União Europeia. A cada 33 segundos um casamento europeu é desfeito, de acordo com um estudo do Instituto de Política Familiar (IPF) de Madrid. O estudo vai ser apresentado amanhã no Parlamento Europeu, por ocasião do Dia da Europa.

Segundo o DN, Portugal registou, entre 1995 a 2004, o maior aumento na taxa de divórcios - 89 por cento. Seguem-se a Itália (62 por cento) e a Espanha (59 por cento).

in Público, 8-05-2006

Quem diria...

sexta-feira, maio 05, 2006

Maravilhosos... Mais Fotos

Bolonha e suas implicações

Há uns dias, com umas amigas a almoçar, falávamos de algumas questões relacionadas com a nossa formação académica, bem como nas apostas que temos para o futuro de reforçar o nosso saber com algumas formações que passará, possivelmente, por uma pós graduação.
No entanto, ao discorrer sobre este assunto, surgiu a questão de Bolonha e as suas implicações para quem está ou vai tirar uma pós graduação no curto prazo, ou seja, nesta fase de transição.
O que acontecerá àqueles que têm uma pós graduação, ou seja, 5 (4+1) anos de estudo? Serão considerados, no futuro, o quê?? Licenciados?? Mestres??
Ora vejamos: com a instituição do tratado de Bolonha, a grande maioria dos cursos terão licenciaturas com a duração de 3 anos. Um indivíduo será licenciado, se tudo correr normalmente, aos 20/21 anos. E será mestre ao fim de 5 anos (3+2), ou seja, com 22/23 anos. As pos graduaçoes deixarão de existir.
Como se farão as actualizações das licenciaturas e pos graduações feitas antes de Bolonha?? Não me parece justo que um pessoa pos graduada fique com a equivalência de uma licenciatura, dá-se um passo atrás. Mas também não me parece adequado que seja considerada mestre. Uma pós graduação não é um mestrado.
Enfim, são questões que com o tempo terão resposta, mas que por agora incomodam algumas pessoas que se encontram com vontade de apostar numa PG.

terça-feira, maio 02, 2006

Nuestros Hermanos...

Sou crítica de muitas caracteristicas "tuga": alguma falta de dinamismo, falta de empreendedorismo, o gosto pelo "novo riquismo"e ostentação oca (isto em termos gerais claro), o gosto pela fuga ao fisco, o médio empresário explorador de mão de obra barata, colaboradores ociosos e pouco interessados etc... mas numa coisa os portugueses estão muito à frente de "nuestros hermanos": na capacidade de se relacionarem com outras nacionalidades e de conseguirem comunicar em qualquer circunstância!
Deixo aqui alguns conselhos para que a vossa próxima visita a Espanha corra bem:
- Os espanhóis recusam-se a comunicar numa outra língua que não a materna! Quem quiser falar com eles que a aprenda! E não tentem falar inglês que apenas os confunde mais: se não conseguirem falar castelhano, tentem um ingles com pronuncia castelhana!Nunca pronuncia "british"! No mínimo falem "portunhol". ou seja: palavras portuguesas ditas de forma rápida e com sotaque espanhol de badajoz.
Cuidado com os barceloneses: podem fingir que apenas falam catalão: neste caso não tentem comunicar pois será impossivel!
E noutras áreas:
- Não usem os caixotes do lixo na rua: mandem tudo para o chão!Se estiverem numa discoteca ou nas proximidades mandem copos e GARRAFAS( esta parte é importante) para o chão: tipo celebração em casamento grego!
-Não peçam "pão com manteiga" ao pequeno almoço pois vão fica a olhar para vocês com cara de caso como se fossem aliens!Mais vale ficarem mesmo pelo "croissan" seco!


Besos, IrinaA