Remédio Santo?

Vi no outro dia o Sex in the City!
Estou convencidíssima que uma das razões do atraso generalizado de Portugal tem a ver com o pouco sexo que se produz.
Porquê? Porque afecta directamente a nossa produtividade.
Vejamos. Em primeiro lugar, "perdemos" imenso tempo à procura. Os homens, até às 8 da manhã nas discotecas à espera do bónus (uma fêmea que os aborde); consumindo toneladas de substâncias que lhes fazem mal e que diminuem o seu instinto predador (tabaco, alcool e drogas); as mulheres, por sua vez, as eternas românticas e sentimentalistas de meia tigela, sempre à procura de algo que as "preencha"...
Em segundo lugar, consequentemnte ao fracasso da sua busca, andam infelizes, o que afecta a motivação e, consequentemente, a produtividade.
Como não mandamos quecas suficientes, somos infelizes. Temos de aumentar o número de quecas per capita em Portugal. O sexo é visto muito a sério, ainda não se tornou uma comodity.
Se virem a série Sex in the City vêem como as mulheres de Nova York (apesar de ter sido escrito por gays para gays) consomem o sexo com grande à vontade. Há sempre candidatos e ocasiões.
O que acontece então? Já não andam deprimidas e derrotistas como os portugueses.
Agora, lá, a necessidade é outra: a de descobrir o amor no príncipe perfeito. O que é bastante mais romântico e interessante do que qualquer engate furtuito. Mas há muitos casos em que a história é diferente. Se virmos o Brasil, USA, Inglaterra, por exemplo, constatamos que machos e fêmeas estabeleceram um pacto: sex is ok! Ou seja, quando conhecem alguém, fica logo sub-entendido que se pode "sexar". As mulheres abordam os homens e os homens abordam as mulheres em ocasiões várias de encontro que, no fundo, não são mais do que cópias das nossas "matinés " que tão bem serviam para o roço há alguns anos atrás. Ficava-se por aí, é certo, mas podíamos adaptar esse modelo de encontro. Quem organiza o primeiro?
PS: Avisa-se os raros leitores que a autora é heterosexual, quase casada e fidelíssima... :):)